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sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Estou cansado

ESTOU CANSADO
por Ricardo Gondim

Cansei! Entendo que o mundo evangélico não admite que um pastor confesse o seu cansaço. Conheço as várias passagens da Bíblia que prometem restaurar os trôpegos. Compreendo que o profeta Isaías ensina que Deus restaura as forças do que não tem nenhum vigor. Também estou informado de que Jesus dá alívio para os cansados. Por isso, já me preparo para as censuras dos que se escandalizarem com a minha confissão e me considerarem um derrotista. Contudo, não consigo dissimular: eu me acho exausto.

Não, não me afadiguei com Deus ou com minha vocação. Continuo entusiasmado pelo que faço; amo o meu Deus, bem como minha família e amigos. Permaneço esperançoso. Minha fadiga nasce de outras fontes.

Canso com o discurso repetitivo e absurdo dos que mercadejam a Palavra de Deus. Já não agüento mais que se usem versículos tirados do Antigo Testamento e que se aplicavam a Israel para vender ilusões aos que lotam as igrejas em busca de alívio. Essa possibilidade mágica de reverter uma realidade cruel me deixa arrasado porque sei que é uma propaganda enganosa. Cansei com os programas de rádio em que os pastores não anunciam mais os conteúdos do evangelho; gastam o tempo alardeando as virtudes de suas próprias instituições. Causa tédio tomar conhecimento das infinitas campanhas e correntes de oração; todas visando exclusivamente encher os seus templos. Considero os amuletos evangélicos horríveis. Cansei de ter de explicar que há uma diferença brutal entre a fé bíblica e as crendices supersticiosas.

Canso com a leitura simplista que algumas correntes evangélicas fazem da realidade. Sinto-me triste quando percebo que a injustiça social é vista como uma conspiração satânica, e não como fruto de uma construção social perversa. Não consideram os séculos de preconceitos nem que existe uma economia perversa privilegiando as elites há séculos. Não agüento mais cultos de amarrar demônios ou de desfazer as maldições que pairam sobre o Brasil e o mundo.

Canso com a repetição enfadonha das teologias sem criatividade nem riqueza poética. Sinto pena dos teólogos que se contentam em reproduzir o que outros escreveram há séculos. Presos às molduras de suas escolas teológicas, não conseguem admitir que haja outros ângulos de leitura das Escrituras. Convivem com uma teologia pronta. Não enxergam sua pobreza porque acreditam que basta aprofundarem um conhecimento “científico” da Bíblia e desvendarão os mistérios de Deus. A aridez fundamentalista exaure as minhas forças.

Canso com os estereótipos pentecostais. Como é doloroso observá-los: sem uma visitação nova do Espírito Santo, buscam criar ambientes espirituais com gritos e manifestações emocionais. Não há nada mais desolador que um culto pentecostal com uma coreografia preservada, mas sem vitalidade espiritual. Cansei, inclusive, de ouvir piadas contadas pelos próprios pentecostais sobre os dons espirituais.

Cansei de ouvir relatos sobre evangelistas estrangeiros que vêm ao Brasil para soprar sobre as multidões. Fico abatido com eles porque sei que provocam que as pessoas “caiam sob o poder de Deus” para tirar fotografias ou gravar os acontecimentos e depois levantar fortunas em seus países de origem.

Canso com as perguntas que me fazem sobre a conduta cristã e o legalismo. Recebo todos os dias várias mensagens eletrônicas de gente me perguntando se pode beber vinho, usar “piercing”, fazer tatuagem, se tratar com acupuntura etc., etc. A lista é enorme e parece inexaurível. Canso com essa mentalidade pequena, que não sai das questiúnculas, que não concebe um exercício religioso mais nobre; que não pensa em grandes temas. Canso com gente que precisa de cabrestos, que não sabe ser livre e não consegue caminhar com princípios. Acho intolerável conviver com aqueles que se acomodam com uma existência sob o domínio da lei e não do amor.

Canso com os livros evangélicos traduzidos para o português. Não tanto pelas traduções mal feitas, tampouco pelos exemplos tirados do golfe ou do basebol, que nada têm a ver com a nossa realidade. Canso com os pacotes prontos e com o pragmatismo. Já não agüento mais livros com dez leis ou vinte e um passos para qualquer coisa. Não consigo entender como uma igreja tão vibrante como a brasileira precisa copiar os exemplos lá do norte, onde a abundância é tanta que os profetas denunciam o pecado da complacência entre os crentes. Cansei de ter de opinar se concordo ou não com um novo modelo de crescimento de igreja copiado e que vem sendo adotado no Brasil.

Canso com a falta de beleza artística dos evangélicos. Há pouco compareci a um show de música evangélica só para sair arrasado. A musicalidade era medíocre, a poesia sofrível e, pior, percebia-se o interesse comercial por trás do evento. Quão diferente do dia em que me sentei na Sala São Paulo para ouvir a música que Johann Sebastian Bach (1685-1750) compôs sobre os últimos capítulos do Evangelho de São João. Sob a batuta do maestro, subimos o Gólgota. A sala se encheu de um encanto mágico já nos primeiros acordes; fechei os olhos e me senti em um templo. O maestro era um sacerdote e nós, a platéia, uma assembléia de adoradores. Não consegui conter minhas lágrimas nos movimentos dos violinos, dos oboés e das trompas. Aquela beleza não era deste mundo. Envoltos em mistério, transcendíamos a mecânica da vida e nos transportávamos para onde Deus habita. Minhas lágrimas naquele momento também vinham com pesar pelo distanciamento estético da atual cultura evangélica, contente com tão pouca beleza.

Canso de explicar que nem todos os pastores são gananciosos e que as igrejas não existem para enriquecer sua liderança. Cansei de ter de dar satisfações todas as vezes que faço qualquer negócio em nome da igreja. Tenho de provar que nossa igreja não tem título protestado em cartório, que não é rica, e que vivemos com um orçamento apertado. Não há nada mais desgastante do que ser obrigado a explanar para parentes ou amigos não evangélicos que aquele último escândalo do jornal não representa a grande maioria dos pastores que vivem dignamente.

Canso com as vaidades religiosas. É fatigante observar os líderes que adoram cargos, posições e títulos. Desdenho os conchavos políticos que possibilitam eleições para os altos escalões denominacionais. Cansei com as vaidades acadêmicas e com os mestrados e doutorados que apenas enriquecem os currículos e geram uma soberba tola. Não suporto ouvir que mais um se auto-intitulou apóstolo.

Sei que estou cansado, entretanto, não permitirei que o meu cansaço me torne um cínico. Decidi lutar para não atrofiar o meu coração.

Por isso, opto por não participar de uma máquina religiosa que fabrica ícones. Não brigarei pelos primeiros lugares nas festas solenes patrocinadas por gente importante. Jamais oferecerei meu nome para compor a lista dos preletores de qualquer conferência. Abro mão de querer adornar meu nome com títulos de qualquer espécie. Não desejo ganhar aplausos de auditórios famosos.

Buscarei o convívio dos pequenos grupos, priorizarei fazer minhas refeições com os amigos mais queridos. Meu refúgio será ao lado de pessoas simples, pois quero aprender a valorizar os momentos despretensiosos da vida. Lerei mais poesia para entender a alma humana, mais romances para continuar sonhando e muita boa música para tornar a vida mais bonita. Desejo meditar outras vezes diante do pôr-do-sol para, em silêncio, agradecer a Deus por sua fidelidade. Quero voltar a orar no secreto do meu quarto e a ler as Escrituras como uma carta de amor de meu Pai.

Pode ser que outros estejam tão cansados quanto eu. Se é o seu caso, convido-o então a mudar a sua agenda; romper com as estruturas religiosas que sugam suas energias; voltar ao primeiro amor. Jesus afirmou que não adianta ganhar o mundo inteiro e perder a alma. Ainda há tempo de salvar a nossa, que Deus nos ajude.

Deus Mesmo garante isso em Sua Palavra

Deus Mesmo Garante Isso em Sua Palavra

Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo

(Romanos 5:1).

DEUS MESMO GARANTE ISSO EM SUA PALAVRA

A paz com Deus não é simplesmente um sentimento de felicidade. Se assim fosse, seria de pouquíssimo valor. É muito, muito mais. É um dom maravilhoso de Deus, que é independente de nossos sentimentos vacilantes.

Toda pessoa honesta que buscar a salvação, que descansa pela fé na perfeita salvação em Jesus Cristo, recebe a paz com Deus. Pecado e julgamento não são mais um problema não resolvido entre ela e Deus. Deus mesmo resolveu o problema de uma maneira digna dEle.

Quem já experimentou isso pode dizer: "Tudo o que me separava de Deus, tem sido resolvido de uma vez por todas. Eu agora pertenço ao Senhor Jesus Cristo, de quem a Escritura diz: 'havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz' e 'Ele é a nossa paz' (Colossenses 1:20, Efésios 2:14). Portanto, tenho paz com Deus".

Deus mesmo garante isso em Sua Palavra. Lemos isso no versículo do cabeçalho desta folhinha. Porque Jesus Cristo, Seu Único Filho, sofreu a morte expiatória, Deus pode agora mostrar Sua justiça, perdoando nossos pecados. A obra de propiciação de Cristo é um fato consumado.

Da mesma forma, Cristo ressuscitou dentre os mortos e está à destra de Deus para nossa justificação. Assim Deus testifica que Ele está totalmente satisfeito com a obra redentora de Cristo. Deus foi a parte ativa. Assim, a paz com Deus é baseada unicamente nEle e em Sua Palavra.

Hoje todo aquele que crê em Jesus Cristo e em Sua obra de expiação realizada no Calvário recebe esta paz.

Entre Os Muros Da Escola 2008 720p Legendado

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Aipim


O aipim, também conhecido como mandioca e macaxeira, é uma planta da espécie Manihot esculenta pertencente à família Euphorbiaceae, da qual fazem parte mais de 7000 espécies. Nativa da América do Sul, possivelmente da região sudoeste da Amazônia, o aipim é cultivado em várias regiões tropicais e subtropicais do mundo, por ser uma planta com raízes comestíveis. As raízes tuberosas do aipim, que são as partes mais consumidas da planta, são consideradas uma importante fonte de hidratos de carbono (carboidratos), por conter em sua composição grandes quantidades de amido (polissacarídeos). Suas folhas contêm um teor altíssimo de proteínas, minerais e vitaminas essenciais ao corpo humano e por isso também são consumidas por diversos fins. Na África, por exemplo, as folhas de mandioca representam uma parte significativa da dieta alimentar da população, por combater a desnutrição, pois as folhas são ricas em ferro. Vale ressaltar que a Nigéria (país africano) é o maior produtor mundial de mandioca. De acordo com as características morfológicas externa do aipim, podemos descrevê-lo como sendo uma planta perene, arbustiva, que pode chegar a uma altura de até 3 metros. As folhas são palmadas de coloração verde quando adulta e em tons de roxo e verde quando a folha é jovem. O pecíolo pode estar na coloração verde, verde-avermelhado e vermelho-esverdeado. Já o caule é encontrado em tons de marrom-claro, marrom-escuro, róseo e ate mesmo prateado. Suas raízes que chegam a ter de 30 a 90 centímetros de comprimento possuem forma cônica e são recobertas por uma casca áspera de coloração marrom. A planta desenvolve-se muito bem em solos de franco-arenoso a argilo-arenoso que sejam bem drenados e cuja temperatura esteja em torno de 25ºC. Os aipins estão susceptíveis aos ataques de várias pragas, tais como a mosca-do-broto (Silba spp.), mosca-da-fruta (Anastrepha spp.), broca-do-caule (Sternocoelus spp.), cupins e formigas. Dentre as doenças mais comuns encontradas nas plantas de aipim são a podridão-radicular (Phytophthora sp. e o Fusarium sp.), o superbrotamento, a bacteriose e as viroses, que causam grandes perdas agrícolas. Consumida de variadas maneiras por diferentes culturas a raiz de mandioca é um alimento muito saboroso. No entanto, não é recomendável a sua ingestão quando crua, devido à presença de uma enzima de ácido cianídrico, que a torna intragável. Por isto deve ser bem cozida ou frita, antes do consumo. A mandioca é muito utilizada para preparar purês, fazer farinha, tapioca, tacacá e até mesmo algumas bebidas (cauim, tiquira).